Feminicídio

O feminicídio é um problema sério no Amapá. De acordo com um relatório divulgado pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), 39% dos casos de feminicídio no Amapá foram motivados por ciúmes ou não aceitação do fim do relacionamento pelo parceiro. Os dados foram coletados através do Centro Operacional de Defesa da Mulher (CAOP) e mostram que de janeiro a junho de 2023, foram registradas 25 tentativas de feminicídio, das quais quatro foram realizadas. Em 2022, foram identificados 49 casos no estado, com 41 tentativas e 8 mortes em decorrência do crime. O relatório também apontou que em 99% dos casos, as vítimas não tinham medidas protetivas, apesar de terem sofrido agressão do autor em 92% dos casos.

O relatório será utilizado como base para políticas públicas para mulheres e combate ao feminicídio. Agosto é marcado pelo ‘agosto lilás’, com a campanha contra a violência contra a mulher. No Amapá, a Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM) desenvolveu a campanha ‘Que tipo de homem você é? Que ataca ou acolhe?’. Como parte das ações, será ministrado um curso sobre perseguição. O crime de perseguição consiste em seguir constantemente uma pessoa, com ameaças físicas ou psicológicas. Além disso, palestras, blitzes educativas nos municípios e um programa de rádio estão na programação da campanha.

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