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Governo do Amapá lança campanha ‘Não Espere 24h’ para conscientizar sobre ocorrências de pessoas desaparecidas

Ação busca alertar sobre a importância de não esperar um dia inteiro para registrar a ocorrência.
Com novas informações, o trabalho investigativo pode se tornar imediato

O Governo do Amapá lançou nesta segunda-feira, 3, a campanha “Não Espere 24h”, voltada para a conscientização sobre o desaparecimento de pessoas. A ação busca alertar a população sobre este tipo de ocorrência, enfatizando que não há necessidade de aguardar um dia para o registro da ocorrência.

Com a informação, o trabalho investigativo pode se tornar imediato. A iniciativa é coordenada pelo Núcleo de Investigações de Pessoas Desaparecidas, subsidiada a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), da Polícia Civil, e acontecerá ininterruptamente durante todo o ano no Amapá.

“A campanha quer divulgar para o cidadão sobre a desnecessidade de aguardar qualquer outro lapso temporal para comunicar um desaparecimento. Quanto antes for feito o registro, mais efetiva será a busca e melhor as chances de localização. Qualquer situação de sumiço que fuja da normalidade pode ser comunicada, independente da idade”, destacou o titular da Decipe e coordenador do Núcleo em Macapá, delegado Leonardo Leite.

Para fortalecer a segurança pública do Amapá e integrar o trabalho de inteligência nacional, o Governo do Estado reforçou as ações estratégicas da Polícia Civil com a criação do Núcleo de Investigações de Pessoas Desaparecidas. O serviço concentra as ocorrências em Macapá.

Nos demais municípios do estado, o Departamento de Polícia do Interior (DPI) montou o setor nas delegacias, que também estão aptas a receber e apurar ocorrências de pessoas desaparecidas. O registro pode ser feito também na Delegacia Virtual, disponível na internet.

“No Amapá, no ano de 2022, houve o registro de 343 desaparecimentos em todo o estado. Desse total, 142 foram de crianças e adolescentes, o que equivale a 41% dos casos. Desse número, só há informações de 43 localizações. Porém, isso não quer dizer que o restante das pessoas estão desaparecidas, mas há casos em que o comunicante do Boletim de Ocorrência não informa que o desaparecido retornou ao lar por meios próprios ou foi achado posteriormente”, finalizou Leite.

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