Promovida pelo Setor Psicossocial há mais de 2 anos, a terapia melhora os sinais vitais e sono, e alivia a dor de quem está nas enfermarias e UTI da unidade.
A relação da música com a saúde promove o equilíbrio do corpo e da alma e torna a jornada de pacientes internados nas enfermarias e UTI do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), em Macapá, menos estressante. Por isso é tão importante a presença da Musicoterapia realizada há dois anos pela equipe psicossocial da unidade.
Na quarta-feira, 12, os pacientes, familiares e profissionais de saúde viveram um momento especial com a participação do cantor Jefferson Costa. Ele integra o projeto Cubo, que desenvolve atividades em várias instituições, levando canções de louvor e a palavra de Deus.
“Nos visitamos hospitais, abrigos, centros de dependentes químicos, levando músicas carregadas de força e fé, somos músicos com vários talentos e com um único propósito, levar conforto espiritual para as pessoas com a música”, disse o cantor.
A música estimula a liberação de hormônios como dopamina e endorfina, proporcionando sensações de alegria e tranquilidade, além de auxiliar no alívio da dor. Esses benefícios vão além do tratamento dos pacientes hospitalizados, alcançando também os profissionais envolvidos.
“A música promove a melhora dos sinais vitais do paciente com a regulação da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, é nítida a melhora da qualidade do sono e alívio da dor. Já no que se refere aos efeitos psíquicos, as vantagens são inúmeras, como a minimização dos sintomas depressivos, ansiosos, estresse e angústia durante a internação”, explicou Nathaska Morais, responsável técnica do Setor Psicossocial do HCA.
Durante a intervenção do músico, os pacientes interagiram, cantaram e até mesmo arriscaram tocar violão, emocionando especialmente os familiares que os acompanham neste momento de recuperação da saúde. A técnica terapêutica proporcionou descontração e uma oportunidade de transformar o ambiente hospitalar.
“Essa terapia reflete na melhora no humor e numa postura mais colaborativa, além de proporcionar um momento de relaxamento, promoção da saúde mental, tanto no paciente, quanto em seus familiares e membros da equipe multidisciplinar, e ainda, deixar o ambiente mais humanizado”, reforçou Nathaska.
