O nome do prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan, ganhou repercussão nacional nesta quarta-feira (3), após ser alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal. A operação, batizada de Paroxismo, apura um suposto esquema milionário de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde.
Além do prefeito, a secretária de Saúde da capital amapaense também foi alvo das ações. No total, a PF cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em Macapá e 2 em Belém (PA).
As investigações apontam a existência de uma rede criminosa composta por agentes públicos e empresários, que teria atuado para direcionar contratos, desviar verbas e pagar propinas ligadas às obras do Hospital Geral Municipal de Macapá. O contrato, firmado em maio de 2024, chega ao valor de R$ 69,3 milhões.
Segundo a Polícia Federal, o grupo utilizava métodos sofisticados para disfarçar a origem do dinheiro ilícito, incluindo movimentações bancárias suspeitas e entregas em espécie. Em um dos episódios apurados, um dos investigados teria sacado R$ 9 milhões em dinheiro vivo, valor que seria proveniente diretamente do esquema.
